Após a Restauração da Independência, em 1640, numa época em que portugueses e espanhóis se defrontavam constantemente e o perigo das investidas de pirataria de costa era eminente, o crescimento urbano de Caminha veio colocar grandes problemas de ordem defensiva e de segurança, levando D. João IV a encomendar a construção de uma segunda linha de muralhas que rodeasse os novos bairros habitacionais.
Outro fator que deve ter sido preponderante na decisão de se erigir a nova linha defensiva, prende-se diretamente com a evolução das técnicas militares, fruto da passagem da neurobalística para a pirobalística e consequente aperfeiçoamento da industria de guerra, o que tornava as muralhas verticais medievais obsoletas e exigia a construção de muralhas que suportassem os tiros dos canhões e, ao mesmo tempo, possuíssem plataformas onde fosse possível colocar peças de artilharia.
Esta fortaleza era defendida por fossos com água e contraescarpas. Tinha 6 portas: a de Viana (ou Porta Nova da Misericórdia) e a da Corredoura, ambas com ponte levadiça, a do Cais (ou Porta do Vau), a de Arga do Coura, a de Stº António e a do Açougue.
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